Evento reúne especialistas para fortalecer a vigilância da doença
FOTO: Jheffeson Coelho /FVS-RCP
Visando o avanço do enfrentamento às ações contra a tuberculose do Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), em parceria com o Ministério da Saúde, realiza, nesta sexta-feira (23/05), uma oficina voltada à vigilância da doença, em Manaus. A iniciativa faz parte das estratégias da Vigilância em Saúde do Amazonas no combate à doença.
A “Oficina de Vigilância do Óbito com menção à Tuberculose” foi realizada, no auditório Senador João Bosco Ramos de Lima, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O objetivo da iniciativa é fortalecer as ações de vigilância e assistência à saúde, envolvendo a intensificação de fluxos de atendimento e reestruturar serviços.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a reunião de diferentes instituições evidencia o esforço da saúde voltado a uma resposta integrada. “A parceria com o Ministério da Saúde reforça o compromisso da FVS-RCP em aprimorar as estratégias de enfrentamento à tuberculose no Amazonas. Por meio dessa oficina, buscamos qualificar a vigilância e fortalecer a rede de atenção à saúde”, destaca.
Presente no evento, a Secretária Executiva Adjunta de Políticas de Saúde da SES-AM, Nara Núbia Esquivel, destacou que o evento também fortalece as ações adaptadas à realidade do estado. “O Amazonas já desenvolve um trabalho sobre vigilância do óbito e combate à tuberculose. Precisamos mostrar para o Ministério da Saúde que o estado do Amazonas tem suas particularidades, ele é diferente dos outros estados”, afirma.
O coordenador do Comitê Estadual de Combate à Tuberculose, Euclides Souza, destacou que o fortalecimento das ações contra a doença também resultam no comportamento da população no avanço à adesão do tratamento. “É preciso monitorar se o paciente vai ou não fazer o diagnóstico”, disse Euclides, abordando sobre o monitoramento próximo dos profissionais de saúde e a população.
A consultora técnica da Coordenação-Geral de Tuberculose, Micobactérias Não Tuberculosas e Micoses Endêmicas do Ministério da Saúde, Geisa Cerviere, enfatizou que é preciso reforçar a informação de que a tuberculose tem cura. “O tratamento oferecido é gratuito pelo SUS. Então, é algo sentinela e esse óbito é algo evitável, não deveria estar acontecendo”, ressalta.
Vigilância Epidemiológica
A oficina está alinhada às ações da FVS-RCP, por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose no Amazonas (PECT-AM) do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE). “Todo óbito não é só um número, mas conta uma história. É importante conhecer essa história, rever fluxos, reestruturar serviços para que outra pessoa não tenha que evoluir a óbito. Essa é a principal importância da oficina do óbito”, responsável pela Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo.
A coordenadora do PECT-AM da FVS-RCP, Lara Bezerra, reforçou a importância da descentralização dos serviços de saúde. “No Amazonas, a FVS-RCP atua no avanço da descentralização do diagnóstico da tuberculose possibilitando o tratamento oportuno para todos os 62 municípios”, disse.
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