A programação segue com os bois-bumbás de Manaus nos dias 25 e 26 de julho no Sambódromo
FOTO: Aguilar Abecassis / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa
A noite de quarta-feira (23/07) foi marcada por uma celebração vibrante da cultura popular no encerramento do Festival Folclórico do Amazonas, realizado no Centro Cultural Povos da Amazônia, zona sul de Manaus. O evento, que começou às 20h, reuniu apresentações de três quadrilhas tradicionais e uma dança nacional, encerrando com shows do cantor George Japa e do DJ Evandro Jr.
Subiram à arena a Dança Nacional Café da Redenção, Quadrilha Tradicional Olinda na Roça, Quadrilha Junina Diva e a Quadrilha Tradicional Sete Queda na Roça, em uma noite que celebrou a identidade, a força e a diversidade das manifestações folclóricas do estado.
A Dança Nacional Café da Redenção, trouxe como tema “História do Café – O Amor entre Negro e Sinhá, fim da Escravidão e a Dança do Café no Amazonas”. Esse tema propõe um resgate histórico e simbólico que mistura elementos de luta, romance e libertação, com destaque para o contexto da escravidão, o protagonismo do povo negro e a importância do café como expressão cultural no Amazonas.
FOTO: Aguilar Abecassis / Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaA estudante Stephanie Alana, que viveu a personagem Sinhá do Café da Redenção, expressou sua alegria antes da apresentação. “Hoje (ontem) eu vou simbolizar a Sinhá do Cafezal da Redenção. O nosso preparo foi maravilhoso, intenso e eu estou muito feliz de estar representando esse personagem. Eu espero que o público goste dessa fantástica apresentação”, disse.
Com o tema “Amor que não se mede – A sintonia de cores, sons e movimentos que fazem pulsar nosso coração”, a Quadrilha Tradicional Olinda na Roça levou ao público uma apresentação emocionante, marcada pela intensidade dos sentimentos e pela celebração do afeto coletivo.
FOTO: Aguilar Abecassis / Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaA proposta do grupo exaltou o amor em todas as suas formas, traduzido por meio de coreografias vibrantes, figurinos coloridos e uma narrativa envolvente que arrancou aplausos calorosos da plateia. A quadrilha trouxe ao palco um espetáculo marcado pela superação.
O atual rei da quadrilha, Henrique Veron, compartilhou um momento especial de sua trajetória. “Recentemente eu sofri um acidente e não sabia se ia poder dançar hoje. Mas é aquilo, né? A resistência que eu tenho e tudo que aprendi nesses três anos sendo rei da Quadrilha Olinda me incentivaram. Uma dorzinha assim não faz a gente desistir dessas coisas”, afirmou.
A Quadrilha Junina Diva, do bairro Santo Antônio, apostou em um enredo saboroso e simbólico com o tema O Fruto dos Deuses, explorando a origem e a importância do cacau.
FOTO: Aguilar Abecassis / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa“Vamos falar sobre o cacau, esse fruto que hoje é considerado um bem precioso. Através dele, temos o chocolate, a cachaça, entre outros produtos. Nossa história é contada por meio do casamento entre Maria Santa, que sou eu, e Zé Inocêncio. Nossos destaques também representam o cacau desde sua origem”, destacou a noiva da quadrilha, Jamaira Silva.
Já a Quadrilha Sete Queda na Roça emocionou com uma apresentação que homenageia seus 30 anos de trajetória e reflete sobre o tempo. A rainha da quadrilha, Mariah, informou que a quadrilha iria falar sobrea aventura do tempo, sobre o passado, o presente e o futuro da quadrilha. “É sempre emocionante se apresentar na arena. Eu fico nervosa, é uma mistura de nervosismo com alegria, mas graças a Deus está tudo correndo bem e vai ser lindo”, disse.
Encerrando a noite com muita animação, o cantor George Japa transformou a arena em um verdadeiro arraial moderno. Com seu carisma e um repertório repleto de sucessos do arrocha, forró e toadas dos boi-bumbás Caprichoso e Garantido, Japa fez o público sair das arquibancadas e invadir a arena para curtir de perto cada música.
Seguido pelo DJ Evandro Jr, que garantiu o clima de festa e descontração, com famílias, quadrilheiros e visitantes dançando juntos em um grande momento de celebração coletiva até o fim da programação.
O Festival Folclórico do Amazonas é promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e mais uma vez cumpriu sua missão de valorizar e fortalecer as expressões populares, fomentar a cultura tradicional e reunir comunidades em torno da arte e da memória coletiva.
FOTO: Aguilar Abecassis / Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaProgramação
A programação do 67º Festival Folclórico do Amazonas segue nos dias 25 e 26 de julho, no Sambódromo, zona centro-oeste, com as apresentações dos bois-bumbás de Manaus. Confira os bois que irão se apresentar nesta sexta-feira (25): Às 20h abre as apresentações o Boi-bumbá Clamor de Um Povo, Seguido do Boi-bumbá Tira Prosa e encerrando a noite o Boi-bumbá Galante.
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