Treinamento ensina técnicas de panificação, em projeto que incentiva o empreendedorismo feminino
FOTOS: Paula Pessoa/UGPEBeneficiárias do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) participaram, nesta quarta-feira (30/07), do curso de padaria artesanal, no Centro de Convivência da Família Teonízia Lobo, zona leste de Manaus. A capacitação faz parte das ações da Política de Gênero do Prosamin+, programa que é coordenado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb).
O objetivo é fomentar o empreendedorismo e promover a geração de renda entre mulheres atendidas pelo programa, conforme explica o secretário da Sedurb e da UGPE, Marcellus Campêlo.
O curso de padaria artesanal, segundo ele, está sendo promovido em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência Social e Combate a à Fome (Seas), que também desenvolve projeto com foco no empreendedorismo feminino. O projeto da Seas tem o apoio do governo federal, para ações de inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade.
FOTOS: Paula Pessoa/UGPECom carga horária de 8 horas, o curso abordou a produção de mais de 10 tipos de pães, incluindo os caseiros, o francês, integral, entre outros. As participantes aprenderam todo o processo, desde o preparo das massas até o ponto ideal para assar.
Marcellus Campêlo enfatiza que a ação tem como propósito viabilizar oportunidades de renda às mulheres atendidas pelo Prosamin+. “Nosso objetivo é estimular os moradores dessas áreas e regiões vizinhas das obras do programa, a desenvolverem suas habilidades profissionais, ampliando as oportunidades de emprego e geração de renda”, afirmou.
A professora Ilas Carvalho, 51 anos, responsável por ministrar o curso, destaca que a capacitação representa uma oportunidade valiosa para as participantes se aperfeiçoarem, empreenderem e alcançarem independência financeira. “É uma oportunidade muito boa, porque aprendem a preparar massas de pães simples, com ingredientes que geralmente já têm em casa. Não é necessário ter um fogão ou liquidificador industrial. Elas podem produzir tudo com os utensílios que já utilizam no dia a dia”, destacou.
FOTO: Paula Pessoa/UGPE
Moradora do Parque Residencial Mestre Chico II, zona sul de Manaus, Kamilly Machado, 20 anos, participou do curso e destacou a iniciativa como uma chance de gerar renda extra. “Eu quis fazer esse curso porque quero conquistar uma renda extra para minha casa. A oportunidade de aprender a fazer pão artesanal é maravilhosa, ainda mais porque eu amo cozinhar. Já tenho uma afinidade com a culinária, então, a partir deste curso, pretendo começar a empreender. Estou muito feliz com essa experiência” disse.
FOTO: Paula Pessoa/UGPE
Para Valdenira Batista, 43 anos, cozinheira há mais de quatro anos e mãe solo de cinco filhos, o curso representa mais que uma capacitação, é uma oportunidade de transformar uma prática cotidiana em fonte de renda. “Eu já faço pão em casa para meus filhos, mas agora quero produzir para vender. Pretendo empreender nesse ramo e ajudar no sustento da minha casa. Sou mãe e pai ao mesmo tempo, então, isso tem um valor enorme pra mim. Estou amando cada detalhe do curso e, mais ainda, a ideia de poder ensinar outras pessoas no futuro. Está sendo uma experiência maravilhosa”, contou emocionada.
FOTO: Paula Pessoa/UGPE
Em 2024, a UGPE realizou obras de revitalização na cozinha do Projeto Social Padaria Artesanal, no Centro de Convivência da Família Teonízia Lobo. Os serviços incluíram a manutenção da cobertura e do forro, revisão das instalações elétricas e hidrossanitárias, além de pintura geral.
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