O documento apresenta um conjunto de informações quali-quantitativas dos cursos de Pós-Graduação
Foto: Ayrton Lopes/Fapeam)
Um panorama inédito para subsidiar políticas públicas, fortalecer os Programas de Pós-Graduação (PPGs) e contribuir com o planejamento estratégico das Instituições de Ensino Superior (IES) do estado, foi disponibilizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Acesse a versão digital do “Perfil da Pós-graduação Stricto Sensu do Estado do Amazonas 2017/2024” em: https://www.fapeam.am.gov.br/wp-content/uploads/2025/08/PoS-GRADUAcaO-2025-FINAL-07.08.pdf
O Perfil físico foi lançado no dia 25 de julho no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), localizada no Centro, zona sul da capital. Esse documento serve como um instrumento estratégico destinado a gestores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas, podendo contribuir em decisões que envolvam a promoção da excelência na pós-graduação stricto sensu amazonense.
Desde 2019, o Governo do Amazonas reposicionou a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) como área estratégica e estruturante para o desenvolvimento do Estado, com destaque para formação de recursos humanos, diretriz prioritária no planejamento estadual, desde a educação básica até a educação superior.
A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, ressaltou que o documento mostra de uma forma bem clara a consolidação da Fapeam como uma agência impulsionadora e financiadora da formação de recursos humanos em CT&I, mas também de pesquisa e de inovação.
“Nos últimos 18 anos, houve o crescimento do número de mestrados em 300% e doutorado em 200%. E, só em 2024, 33 novos cursos foram aprovados. Além do quantitativo, ocorreu a melhoria das notas de 33 cursos de mestrado e doutorado. As cotas de bolsa de 2019 para cá aumentaram em 60% de mestrado e 53% em doutorado”, afirmou sobre a pujança da pós-graduação em âmbito estadual e ressaltou o crescimento dos investimentos do Governo do Estado nesta linha de ação da Fapeam.
Atualmente, o Amazonas conta com 172 cursos de pós-graduação Stricto Sensu, reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dos quais 77 de mestrado acadêmico, 39 de mestrado profissional, 54 de doutorado acadêmico e 2 de doutorado profissional.
Foto: Ayrton Lopes/Fapeam)
Com dados extraídos da Plataforma Sucupira e do Sistema de Integração e Gestão da Fapeam (Sigfapeam), o Perfil traz um retrato amplo e minucioso do desenvolvimento da pós-graduação no Amazonas, reunindo informações quantitativas e qualitativas sobre os programas de mestrado e doutorado.
A elaboração do documento contou com a contribuição de consultores Ad hoc e abordou dados relevantes para a melhor compreensão do cenário atual e dos desafios enfrentados pela pós-graduação no Estado, tais como: número de cursos, atuação docente, caracterização de discentes, produção intelectual, linhas de pesquisa, investimentos (bolsas e auxílios) e projetos envolvidos.
O documento está dividido em quatro capítulos do documento:
A Pós-graduação no Amazonas: Início e Evolução;
Fapeam impulsionadora da Pós-Graduação Stricto Sensu no Amazonas;
Produção Intelectual dos Docentes e Discentes dos Programas de Pós-graduação e;
Grupos de Pesquisa, Corpo Docente e Natureza dos Projetos dos Programas de Pós-graduação nas Instituições de Pesquisa e Ensino Superior (Ipes).
Dados sobre a pós-graduação no Amazonas
De 2019 a 2025, a linha de ação da Fapeam correspondente ao “Fomento Sustentável à Formação de Recursos Humanos para CT&I” recebeu mais de 57% do orçamento total, para apoiar da educação básica ao pós-doutorado, somente o investimento exclusivo no Programa Institucional de Apoio à Pós-Graduação Stricto Sensu (Posgrad) foi de R$ 211 milhões em bolsas e auxílio-pesquisa.
Atualmente, entre os cursos de mestrado do Amazonas há predominância de cursos com nota 4 (40%), com destaque também para os cursos com nota 5, que saltaram de 2 para 12 cursos. No doutorado, nesse mesmo período, o percentual de cursos com nota 5 saltou de 7% para 24%, além de 2 PPGs, ambos com mestrado e doutorado, um com nota 6 e outro com nota 7, consideradas notas de excelência.
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